Tarde no circo. Era chegada a hora do numero do domador. Todos olhavam
atenta e apreensivamente o espetáculo, quando o leão aborrecidíssimo escapa
da jaula e parte para cima da multidão. O corre-corre era geral.
No meio da multidão, um pobre aleijadinho, girava nervosamente as rodas de
sua cadeira-de-rodas, esgueirando-se pela multidão.
Alguns, menos desesperados, gritavam:
- Olha o aleijado!!!!
- Olha o aleijado!!!!
E o aleijadinho, girava mais rapidamente as rodinhas...
- Olha o aleijado!!!!
- Olha o aleijado!!!!
E o aleijadinho, sem agüentar mais, gritou muito puto:
- PORRA! QUER DEIXAR O LEÃO ESCOLHER !!!!!!!!!
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Num cemitério havia um coveiro corcunda. Um dia ele estava andando pelo
cemitério a noite, quando viu um fantasma surgir por trás de um túmulo. Ele
tentou correr, mas o fantasma disse:
- Não corra, não adianta fugir.
O homem ficou paralisado.
F - Tens dinheiro?
H - Não!
F - Tens felicidade?
H - Não!
F - Tens sorte?
H - Não!
F - Bom, como eu não tenho nada para te dar, então você me dá essa corcunda!
Quando o homem viu, o fantasma tinha desaparecido, e a sua corcunda também. Ele
ficou louco de alegria e foi correndo contar para os seus colegas coveiros.
Um outro coveiro que era aleijado se interessou logo. E o ex-corcunda disse;
- Rapaz, vai lá que era um fantasma curador, vai te deixar bom.
Após saber direitinho onde o outro encontrou o fantasma ele seguiu todo esperançoso.
Mas procurou, procurou, procurou e nada do fantasma, quando ele já ia
desistindo ouviu aquela voz gutural:
F - Homem não corra!
H - Não senhor. (já todo feliz)
F - Tens dinheiro?
H - Não senhor. (eheheheheheh)
F - Tens sorte?
H - Não.
F - Tens felicidade?
H - Não!
F - Então como não tens nada, toma essa corcunda!